No tema intitulado o autor Caio Túlio Costa tem o objetivo de investigar como o jornalismo tem sido praticado do ponto de vista da moralidade, que vai desde o seu surgimento até hoje. É um meio que segundo o autor está marcado por um intenso fogo cruzado de novos meios de comunicação, da nova mídia.

Assim como é definido, o jornalismo é considerado atualmente por muitos como negócio, onde a notícia se torna o bem maior no valor de troca, "lucro". Onde o seu trabalho é analisado e baseado no interesse público, através da objetividade e imparcialidade.

Esse profissional atua contra o tempo, em favor da sociedade, no intuito de transmitir aos seus telespectadores, leitores; credibilidade, respeito e um trabalho comprometido com a veracidade. Com o surgimento de outras mídias transmitindo informação acaba por deixar o trabalho do jornalista em meio a reflexões éticas, vivendo em ambientes onde todos podem fazem notícia.

O modo de se fazer jornalismo não mudou, assim como suas características e atributos também não, o que ocorre é a influência de novos meios de comunicação que vêm "atropelando" os profissionais da informação, que surgem inserindo conteúdos na mídia, principalmente internet, onde estão presentes informações de todas as espécies, colocando em jogo a ética profissional.
"O jornalismo é, antes de tudo e, sobretudo, a prática diária da inteligência e o exercício cotidiano do caráter." (Cláudio Abramo)

Ser jornalista está na prática de informar e levar a cada um de seus leitores a arte de se fazer comunicar, dar forma a um determinado fato ocorrido, estabelecer vínculos entre a sociedade e o mundo.
Os meios de comunicação existentes servem para demonstram o quanto o jornalismo se faz presente no dia-a-dia das pessoas, ele é interativo, preciso, seja na internet, na televisão ou impresso os jornais criam vinculos entre o ser humano.


"A primeira essência do jornalismo é saber o que se quer saber, a segunda é descobrir quem o vai dizer." (John Gunther)

Para algumas pessoas o jornal apresentado na internet apresenta muito mais atrativos, onde todos podem ver apenas o que lhes interessam, sendo que com um simples clique do mouse quem está lendo uma matéria via internet pode pular entrelinhas e ler somente o que lhe interessa.

Muitos utilizam o recurso virtual devido à praticidade e facilidade de se encontrar o que procura, pois a maior parte da população tem preconceito e dependência em ver apenas o que lhes interessa, não procuram se informar e adquirir novos meios de conhecimento.

Realizando um paralelo entre o artigo "O Eu diário" do colunista Nicholas D. Kristof, do New York Times, e ao título denominado para esse artigo pelo também então Nicholas "brasileiro", percebe-se o preconceito existente em relação ao jornal impresso, onde ele é caracterizado como JORNAL-PAPEL, trazendo uma análise meio que equivocada em relação aos jornais on-line e impresso, sendo que independente do recurso midiático, todos possuem conteúdos específicos para quem deseja obte-los.

A internet não se torna melhor que o jornal impresso mesmo com tantos atrativos, pois cada um possui um público específico, cada um possui um modo de escrever e informar seus leitores. E mesmo estando em alta a influência causada pelos jornais virtuais, o jornal impresso ainda consegue se manter no mercado, proporcionando aos leitores matérias e reportagens com caráter jornalístico.
A interatividade está relacionada ao conceito do surgimento de novas mídias de comunicação. A internet é o mais novo recurso midiático interativo, que permite ao usuário exercer influência sobre o conteúdo que é informado. É uma atividade onde há o retorno, a troca de conteúdos.

Na internet a interatividade surge como um recurso tecnológico, que possibilita aos leitores e internautas encontrar conteúdos e informações sobre determinado assunto, de forma instantânea, onde as pessoas podem se interagir com o meio, estabelece assim uma relação home-máquina, onde o computador torna-se uma ferramenta para se conhecer novos horizontes.